terça, 20 de junho de 2017 - 17:49h
Número de captura da mosca da carambola cai consideravelmente desde 2015 no Amapá
Queda está relacionada aos esforços do governo do Estado para combater o inseto
Por: Andreza Teixeira
Foto: Imagens sobre sobre a mosca da carambola
A queda está relacionada às ações com o intuito de erradicar o inseto como o monitoramento e o combate realizados nas propriedades que cultivam frutas

A presença da mosca da carambola tem diminuído no Amapá, especialmente no interior do Estado, onde o município de Vitória do Jari encontra-se livre do inseto. A queda é resultado de ações de monitoramento e controle realizados pelo governo do Estado, que intensificou as ações da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) no Programa de Erradicação e Suspensão da Mosca da Carambola, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  

Com as medidas, o Estado tem como objetivo continuar a controlar e, possivelmente, erradicar a incidência da mosca que tem como alvo preferencial a carambola, mas pode atingir outras frutas como acerola, manga, jaca, taperebá, goiaba, entre tantas.

A fiscal agropecuária da Diagro Júlia Braga reforça que a diminuição vem sendo observada há dois anos. “Em março de 2015, houve captura de 13 mil moscas, no mesmo período de 2016 esse número diminuiu para 9 mil. Em maio de 2017, fechamos o mês com a captura de pouco mais de  mil moscas”, destacou. O baixo número de insetos apanhados demonstra a diminuição da incidência.

Júlia ressalta que, atualmente, a Diagro monitora os municípios de Macapá, Mazagão, Porto Grande, Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari, Cutias e Itaubal. Todavia, as demais localidades do Estado são monitoradas pelo programa. “Temos tendências gerais de diminuição da mosca da carambola em todos os municípios. Esperamos encerrar o ano com uma taxa ainda menor”, reforça.

A fiscal agropecuária explica que a queda está relacionada às ações com o intuito de erradicar o inseto, como o monitoramento e o combate realizados nas propriedades que cultivam frutas. Júlia salienta que o monitoramento é desenvolvido por meio de armadilhas do tipo Jackson e McPhail, realizadas quinzenalmente nas áreas e atividades de combate, que são executadas diariamente e envolvem a pulverização de plantas hospedeiras e coleta de frutos.

Economia

A mosca da carambola é uma praga exótica classificada como quarentenária presente, ou seja, possui ocorrência restrita e está sob controle oficial. Sua presença pode ocasionar sérios prejuízos para a fruticultura nacional, gerando entraves e restrições na exportação de frutos no país. Por esse motivo, além de empreender esforços para erradicar o inseto, o GEA, através da Diagro, tem reforçado as ações de fiscalização no Aeroporto Internacional de Macapá e nos portos de Macapá e Santana com o intuito de impedir o transporte e saída de frutos hospedeiros do Amapá para outros Estados da federação.

Mosca da carambola

É uma espécie de mosca de frutas, originária do sudeste asiático. Por volta da década de 80 entrou no continente sul-americano pelo Suriname. Chegou até a Guiana Francesa e, em 1996, foi identificado o primeiro foco no Brasil no município de Oiapoque, Estado do Amapá.

A praga não oferece riscos à saúde humana, porém, gera sérios prejuízos econômicos, pois prejudica a produção e qualidade dos frutos, os quais ficam visualmente menos atrativos e com menor durabilidade.

 

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